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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Poesia Essencial

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À margem do abismo parei e pensei


Tua poesia já me era difícil desde as primeiras letras

Dos primeiros versos, dos versos concretos

Aprofundou-se em densas trevas, caminhou por obscuros sentidos



Sem ler muito e sem escrever um tanto

a minha foi se esgotando e se tornando bruta

De substância sólida, consistente.

Poesia pedra pra ser lapidada por outro poeta, pelo bom leitor

Desenho, simples e negro.



Sim, eu a faço assim: Como um desenhista!

Distancio-me do pintor que colore as partes vazias e do escultor que aflora em sua obra com dimensões e protuberâncias

Minha poesia é como um desenho à lápis

marcando sobre o papel branco o grafite escuro, as linhas grossas...



Sombras e Formas quadriláteras, arredondadas, triângulares..

Eu vou riscando a folha e fazendo o mundo

A minha visão está ali exposta

Levando a linha aonde acho que ela deva estar - pra baixo ou pra cima

Planície intuitiva do meu olhar. Montes.

Olhar berço de tudo, nascedouro dos ambientes que crio

Fonte de possíveis fantasias, origem da poesia

Se uma palavra não está no livro eu invento

E tudo que o meu desenho não possui, o leitor completa, preenche.



Personagens são feitos de circulares robustas, linhas suaves dividem mundo

Portas são retângulos grandes e de espessura imaginária.

A natureza e as coisas são formas bidimensionais difíceis de descrever - indescritíveis!

A vida fica exposta como um esboço, um rascunho, um arquétipo.

E o amor? O amor é no papel um grande rabisco estelar, com muitas linhas, para todas as direções

Irradiando a luz negra do grafite e apontando pra você e para mim.

Tudo que o meu desenho não tem, o leitor completa, preenche.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Como roda o mundo

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Abusos e usos diferentes e formas de achar:

Vi uma mulher usando um preservativo como bala de mascar


Excessos e essos e issos espalhados em todo lugar:

Vi todos os óleos e petróleos reunidos em um só mar


Bundas imundas e tolos  em torno:

Vi toda sujeira e corrupção escoar sobre um lugar:  Nossas vidas, nossas flores e nosso amor! 

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Os lobos, Heitor e a Villa

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Todo dia saía de casa e sua mãe lhe dizia:

Heitor, olhe a Vila, olhe os Lobos!

E tornava a dizer todos os dias a mesma coisa.

Certa vez, Heitor, que era gago mas cantava, saiu de casa em direção a Vila

E acabou que lhe atraiu a Vila e lhe comeram os Lobos.
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mil faces

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De mim Mil faces

Não apenas uma, não apenas três, não apenas sete.

De mim, mil faces

no tempo e no espaço

Alegre hoje e bruto ontem, triste amanhã e solitário no sábado

A sete anos perdido, a dois encontrado

A um decidido, e bem mal amado!

E amado de tarde e amando de noite

vivendo acordado, dormindo em açoite

E a poesia engorda, a poesia emagrece. Toma forma .Malha. Vai à academia!

De mil mil faces, porém, uma só, de expressões tais e tão distintas que pode parecer que são mil

Mas é apenas uma.

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lua Nova

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Me disseram que não existe nada além deste corpo perecível
Que existem tantos eus em mim que ficaria pálido só de tentar contar
Que o amor e o ódio são aliados inseparáveis
Que a vida é uma bosta mesmo

Ponderei os fatos, escuteis os sábios
Ouvi oráculos de terras distantes
E percebi que não era bem assim; como me disseram no princípio...
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