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Arquitetura também é arte!
O arquiteto é a um só tempo engenheiro e escultor
Pensa o modelo, pensa a forma, pensa a cor
e em tudo que pensa pensa a Arte.
O arquiteto é uma moça bonita cheia de estilo
Ou um rapaz magro que usa óculos colorido
Pode ser um senhor de 80 anos
Pode ser uma criança que está de castigo
O arquiteto está no coração de todos os homens que amam a Arte.
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Vai um pouquinho de Drummond?
Eis aí uma poesia cheia de melancolia e desilução. Um clássico da Literatura brasileira.
POEMA DE SETE FACES
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é serio, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade
POEMA DE SETE FACES
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é serio, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Herói quebrado
Diante de Ti, onde tudo mais perde seu significado
Um herói quebrado, vencido, humilhado
Inda lutando pra manter o sorriso de plástico
Tentando suster a aparência de "super-fantástico"
Ninguém sabe como estou por dentro
Mas Tu sabes, me conheces
Tudo vês
Nada esqueces
Mas Tu sabes, me conheces
Tudo vês
Nada esqueces
Derrotado por mim mesmo
Aos Teus pés, prostrado
E não mais ao esmo
Mas reconsagrado
Aos Teus pés, prostrado
E não mais ao esmo
Mas reconsagrado
Já não quero mais ser o que sou
Inda mais agora, quando a força acabou
Quero ser tomado pelo Teu amor
E ser transformado por Ti, Senhor
Inda mais agora, quando a força acabou
Quero ser tomado pelo Teu amor
E ser transformado por Ti, Senhor
Olhos no espelho e vejo o mau que há em mim
Tu, porém, és Bom e não me vês assim
Me olhas através de Teu sangue que me cobre como manto
E me vês refeito, perdoado e santo
Tu, porém, és Bom e não me vês assim
Me olhas através de Teu sangue que me cobre como manto
E me vês refeito, perdoado e santo
Dá-me olhos como os Teus
Toma tudo que é meu
Para sempre, és meu Deus
E, para sempre, eu sou Teu
Toma tudo que é meu
Para sempre, és meu Deus
E, para sempre, eu sou Teu
Dawidh Alves
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Questões do Meio
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A Preta Gil ama Bolsas e estuda sobre Nero
Seu inimigo antigo deixado em livros de história
E toda hora alguém fala dos amigos,
do companheirismo em Roma atingido
É que a vida aqui no Brasil tá muito boa
Quase não se tem sangue e violência
Infra-estrutura tá que é uma coisa
Escoando sangue de todas as gentes
Enquanto isso grita-se Maoba!
Canto Africano por muitos entoado
Que repetidas vezes proclamado
Engrandece o Obama tão amado
Maoba! Maoba! Maoba!
Que quer dizer no dialeto YêYê: Obama, Obama, Obama!
E daria até um som de Caetano,
uma canção com suingue latino.
Dizer que Todo mundo ama Obama
é quase verdade e causa fascínio.
E no Brasil vai tudo muito bem...
A Preta Gil ama Bolsas e estuda sobre Nero
Seu inimigo antigo deixado em livros de história
E toda hora alguém fala dos amigos,
do companheirismo em Roma atingido
É que a vida aqui no Brasil tá muito boa
Quase não se tem sangue e violência
Infra-estrutura tá que é uma coisa
Escoando sangue de todas as gentes
Enquanto isso grita-se Maoba!
Canto Africano por muitos entoado
Que repetidas vezes proclamado
Engrandece o Obama tão amado
Maoba! Maoba! Maoba!
Que quer dizer no dialeto YêYê: Obama, Obama, Obama!
E daria até um som de Caetano,
uma canção com suingue latino.
Dizer que Todo mundo ama Obama
é quase verdade e causa fascínio.
E no Brasil vai tudo muito bem...
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Caminhada
O sentimento eufórico de um jovem
E a calma nostálgica de um ancião
Foram postos em ti no dia em que nasceste
No curso desta estrada devem ser moldados
Com o tempo, Na vida, e por Deus.
Dimitri Delamefour
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E a calma nostálgica de um ancião
Foram postos em ti no dia em que nasceste
No curso desta estrada devem ser moldados
Com o tempo, Na vida, e por Deus.
Dimitri Delamefour
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sexta-feira, 13 de maio de 2011
O Tempo - Móveis Coloniais de Acaju
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terça-feira, 3 de maio de 2011
Cíclica Morte, Redentora Vida
Caleidoscópio, Colcha de Retalhos
Palavras clichês para ideias antigas
E me vem ideias mil! Andar a cavalo
Correr no Riacho, dizer ao prefeito que o partido caiu
Múltiplos pensamentos, palavras em cascatas
Reminiscências dos tempos da Idade Média
Heranças malditas em ascendentes distantes
Povos! Celtas, Nórdicos, Incas, Maias
Índios nativos Tupiniquins!
Apaches conversando com Tupis por celulares
Raios lasers, Crepúsculos, Ousadia misturada com alcool
Força embutida em anabolizantes
Destrezas obtidas em rituais de magia
Tudo pensamento, tudo rodando na grande roda..
Eu testemunha ocular dos planos maléficos!
Maléficos? Teoria da Cosnpiração, CIA
Investigações metafísicas
Padre Quevedo, Parapsicologia
Sorte, Morte
Vida , Parte
Deixo as palavras jorrarem
e depois acerto o prumo
No-va-men-te, ente querido
Falecido, no meio de tantos outros entes queridos
Parece haver morte atraindo morte...
Túmulos abertos, corpos roubados
Cadáveres comidos não por larvas, mas por Dragões...
Dragão Chinês, Wing Shun
Desespiritualizar a Arte para que não sobre espírito, senão o da Arte
Floreios, Canções, A música de Bach
Filhos do Vento, do Sol, da Chuva
E pra completar, do Inferno
Sim, filhos do inferno povoando a Terra
Medo, horror! onde estão os filhos...?
Da luz.... Da luz sobrou a Lâmpada
Vontade de aprender inglês
Desânimo de não aprender
Guerras... Paixão por nações...
Sentimentos vem mesmo que alguem não pense neles....
Deus, onde estás? Morto no coração dos Céticos...
Éticos? Orgulhosos por confiarem em si
Vacas, trigo, pão
Semântica respeitada, analogias feitas, o poema pode terminar
O teclado não chia porque não tem boca
Oca, Varizes
O Rap é a poesia da periferia
Estômago, casa
Falta comida e paz interior
Dor.... Certa.... A tragédia é amiga esperta
daqueles que primam pela escuridão
As letras aprofundam-se em águas turvas.
Densas, nulas
O que é vazio é porque nele nada em si contém
Conter, Ser, A-pa-re-cer, Formas relativas de pensar....
A filosofia que ainda não aprendi, a matemática que eu tive tempo de aprender mas não.
O foco que se tem que dar na vida, a questão da vida, a questão do Ócio...
O Ócio! Ah... o ócio, tão importante para o processo criativo....
Para trabalhar, nem digo.... Mas importante é o esmero, a dedicação....
Basta! Conselhos piegas.... É que nos piegas conselhos está escondida a sabedoria
Mas estão cansados de ouvir... Sim, Doria está cansada de ouvir....
A Dória amiga da Isabela... Alguma Doria amiga da Isabela
que não existe em lugar algum além da minha poesia.
Nostalgia! Balas de 38. Horror... Exploração do Coração... Bullyng
Menino, Não bule com nada! Espada! A Excalibur de Artur ornada com a magia de Merlin
Verme, mago vigarista das mitologias....
Orgias! Acontecem no mundo em todo o lugar. É que Sodoma e Gomorra são aqui.
Desejo! Impulsos sexuais desordenados.. Retidos... Tolidos... Controlados....
Cosciência, Essência, Torpeza e malícia no coração....
Falta de Amor... De alguma coisa desconhecida pelas gentes de Barro
Praia, Sol. Olhar no mar é refrescar a mente.
Mundo, Imundo. Olhar pro mundo é entristecer-se um tanto.
Tanto, pouco, caso, é quando as palavras não fazem sentido
E me vem um ímpeto de explicar...
Explicar a fé, o amor, o mar
Mesmo que eu não tenha explicação nenhuma, alguma.
Pois forte é a fé deste povo que ainda sobe escadas com as rótulas
dos joelhos inchadas, magoadas
E ainda dirão - que débeis, que burros, que fracos....
E eu sei ainda que se eu olhar pro Céu
Com os olhos cerrados, verei daqui, A luz.
Palavras clichês para ideias antigas
E me vem ideias mil! Andar a cavalo
Correr no Riacho, dizer ao prefeito que o partido caiu
Múltiplos pensamentos, palavras em cascatas
Reminiscências dos tempos da Idade Média
Heranças malditas em ascendentes distantes
Povos! Celtas, Nórdicos, Incas, Maias
Índios nativos Tupiniquins!
Apaches conversando com Tupis por celulares
Raios lasers, Crepúsculos, Ousadia misturada com alcool
Força embutida em anabolizantes
Destrezas obtidas em rituais de magia
Tudo pensamento, tudo rodando na grande roda..
Eu testemunha ocular dos planos maléficos!
Maléficos? Teoria da Cosnpiração, CIA
Investigações metafísicas
Padre Quevedo, Parapsicologia
Sorte, Morte
Vida , Parte
Deixo as palavras jorrarem
e depois acerto o prumo
No-va-men-te, ente querido
Falecido, no meio de tantos outros entes queridos
Parece haver morte atraindo morte...
Túmulos abertos, corpos roubados
Cadáveres comidos não por larvas, mas por Dragões...
Dragão Chinês, Wing Shun
Desespiritualizar a Arte para que não sobre espírito, senão o da Arte
Floreios, Canções, A música de Bach
Filhos do Vento, do Sol, da Chuva
E pra completar, do Inferno
Sim, filhos do inferno povoando a Terra
Medo, horror! onde estão os filhos...?
Da luz.... Da luz sobrou a Lâmpada
Vontade de aprender inglês
Desânimo de não aprender
Guerras... Paixão por nações...
Sentimentos vem mesmo que alguem não pense neles....
Deus, onde estás? Morto no coração dos Céticos...
Éticos? Orgulhosos por confiarem em si
Vacas, trigo, pão
Semântica respeitada, analogias feitas, o poema pode terminar
O teclado não chia porque não tem boca
Oca, Varizes
O Rap é a poesia da periferia
Estômago, casa
Falta comida e paz interior
Dor.... Certa.... A tragédia é amiga esperta
daqueles que primam pela escuridão
As letras aprofundam-se em águas turvas.
Densas, nulas
O que é vazio é porque nele nada em si contém
Conter, Ser, A-pa-re-cer, Formas relativas de pensar....
A filosofia que ainda não aprendi, a matemática que eu tive tempo de aprender mas não.
O foco que se tem que dar na vida, a questão da vida, a questão do Ócio...
O Ócio! Ah... o ócio, tão importante para o processo criativo....
Para trabalhar, nem digo.... Mas importante é o esmero, a dedicação....
Basta! Conselhos piegas.... É que nos piegas conselhos está escondida a sabedoria
Mas estão cansados de ouvir... Sim, Doria está cansada de ouvir....
A Dória amiga da Isabela... Alguma Doria amiga da Isabela
que não existe em lugar algum além da minha poesia.
Nostalgia! Balas de 38. Horror... Exploração do Coração... Bullyng
Menino, Não bule com nada! Espada! A Excalibur de Artur ornada com a magia de Merlin
Verme, mago vigarista das mitologias....
Orgias! Acontecem no mundo em todo o lugar. É que Sodoma e Gomorra são aqui.
Desejo! Impulsos sexuais desordenados.. Retidos... Tolidos... Controlados....
Cosciência, Essência, Torpeza e malícia no coração....
Falta de Amor... De alguma coisa desconhecida pelas gentes de Barro
Praia, Sol. Olhar no mar é refrescar a mente.
Mundo, Imundo. Olhar pro mundo é entristecer-se um tanto.
Tanto, pouco, caso, é quando as palavras não fazem sentido
E me vem um ímpeto de explicar...
Explicar a fé, o amor, o mar
Mesmo que eu não tenha explicação nenhuma, alguma.
Pois forte é a fé deste povo que ainda sobe escadas com as rótulas
dos joelhos inchadas, magoadas
E ainda dirão - que débeis, que burros, que fracos....
E eu sei ainda que se eu olhar pro Céu
Com os olhos cerrados, verei daqui, A luz.
Diante do Trono
Esta arte ficou muito conhecida aqui no Brasil através de um cd de adoração. Pat Marvenko Smith é a artista-plástica responsável por ilustrar não só essa, como muitas outras passagens do Apocalipse.
FONTE: http://www.revelationillustrated.com
Nossos bosques, tem mais vida....
FONTE: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.sempretops.com/wp-content/uploads/bandeira_do_brasil_natural.jpg&imgrefurl=http://www.sempretops.com/diversos/significado-das-cores-da-bandeira-do-brasil-2/&h=342&w=420&sz=27&tbnid=hBoFOQa3_-R5cM:&tbnh=102&tbnw=125&prev=/search%3Fq%3Dbandeira%2Bdo%2BBrasil%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=bandeira+do+Brasil&usg=__yceXyIemdF3LVpYa0gf8SesUrmU=&sa=X&ei=s3HATbffFo_TgQeVtpzjBQ&ved=0CDEQ9QEwAg
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