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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Servi-lo-ei para la eternidad


``Ceci est
         mon histoire...``



Não acreditaram em mim...

Ironizaram minha fé

Desprezaram minhas visões

Ou então não me disseram das dúvidas


Aborreceram minha quietude

Me tiraram os utensílios do meu santuário particular

Não entenderam o meu Deus comigo

E nem entenderam tanto Deus.


Me afugentaram e me inibiram

Me escondi em prisões

Já haviam prisões, eu me escondi nelas

Eu me escondia antes, e continuei a me esconder


Não me ouviram o grito de socorro

Não entenderam que era um grito, ou então não falaram

Me escutaram quando minhas feições mudaram

Quando o semblante caiu e as palavras ficaram duras.


Fiquei tão sozinho, tão triste

Confundi tantas coisas

Busquei alegrias em tantos abraços

Nenhum me fez feliz de fato


Esbofetearam meu rosto

Negaram-me a filiação

Feriram de fato, meu peito

Amargura apoderou-se de mim


Houve então amargura, e raiva e até ódio talvez

Também disse palavras-facas

Cortei tripas da alma


Jorrei lixo e chorume e pedaços de carne putrefatas

Vi tantas coisas de Vales escuros

Coisas que já via antes

Mas olhei com mais atenção os atos do Hades


Ouvia Sua Voz de vez em quando e de quando em vez

Tão longe, às vezes mais perto, outras tão perto

Chorava ou ria, ou só chorava

Ou então saltavam as palavras dos anjos


Eu cria, dizia, fazia e untava as mãos com óleo

Dizia: Onde estás? Sem Ti a minha vida não faz sentido.

Mas  a força do erro lutava no outro dia

Eram vitórias e derrotas, mais derrotas talvez


Mas certo estava para mim o triunfo

Posto que a Glória proposta era sentida

E tudo era ouvido, eu já escutara sua voz

Eu cria nas Suas promessas


Lembrei mais uma vez que meu corpo recebeu ofensa

Que minha alma se doeu em insultos

Mas julguei serem águas passadas

Doei o perdão esperando vir luz


Então Ele se levantou

Como que na hora em que escrevo este exato verso

Ou num futuro distante em que ainda não sei

Distante ou perto eu o servirei.





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