2014 2015 Alda Célia amor Ano Novo arminianismo arquitetura arte Artes plásticas artigo ateísmo Augustus Nicodemus Beverly biográfico Blues BMA Bolsonaro C. S. Lewis Caetano Veloso calvinismo Canção canções Carlos Drummond de Andrade Charles Finney citações coletivos Compositores consciência negra conservadorismo conservative considerações cristianismo crônica Daryl David Wilkerson declamações Deus Dia 15 dialética. diário Dimitri Delamefour dinheiro direita eleição eleições 2014 entrevista esquerda estrada Evan Roberts Evolução. face facebook Ferreira Gullar filosofia Fire and Love Fora Dilma Fora Foro de São Paulo Fora PT fotografia frases gayzismo Guitar homossexualidade informações Jair Bolsonaro Jesus Cristo John Wesley Júlio Servo Lembrança de amigo Leonard Ravenhill lesbianismo Letristas Lewis liberalismo Liberdade Lobão lógica loucura. Marina Colassanti Mario Quintana mês de aniversário da Igreja Apostólica Restaurar metafísica minhas missão Móveis Coloniais de Acaju movimentos identitários movimentos sociais mulher mulheres Mundo Servian música nordeste nordestinos o Arquiteto O Senhor dos Anéis O tempo Obama Olavo Bilac Olavo de Carvalho Otis Palavrantiga Para Tamires paradigma Pastor Tulio Pat Marvenko Smith pensamentos pensamentos. perfeição Peter Wagner poecrônica poema poesia poética política Pondé ponderações postagem predestinação Preta Gil Projeto Dorea racismo Raul Seixas realidade reflexões Reforma Prostestante relexões religião Revolta Revolução satisfação Shane sobre a vida Songs sonhos Tamires teologia texto The Walking Dead Tolkien TW TWD USA verdade vídeos virgem Voar como a Águia vocação Watkins

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Inferno Dourado

                                                                                   

Julguei-me astuto ao cultivar  somente a
mim e descobri-me produto da sociedade do caos
que me gerou.


                                                                       * * *        

As prostitutas de Paris
Inventando gestos obscenos
Deixaram os escuros quartos e passaram a fazer do asfalto a cama para os clientes!
A miséria da África miserável foi  espalhada em  todos os lugares do mundo:
Fome de pão e fome de vida!
                                                                        *
E quanto a mim: Observo o nascer do sol...
Com tempo e leitura  me foram desvendados os principais poetas e  movimentos
Dos gregos até os nossos contemporâneos
de Homero ao neoconcretistas, dos românticos aos contemporâneos
Aprendi a executar  dissonantes escalas em complexos intrumentos melódicos...
                                                                       * * *
Os terremotos avançam a estrurura da minh´alma
E a terra toda treme todo dia sem parar. A terra sempre treme.
Maremotos também avançam
Ondas sobre toda a terra....
                                                                            *        
Esmero entender melhor as filosofias pelo globo espalhadas
E dominar minha arte a ponto de  superar-me!
Por isso mergulho nos livros
Me abrigo nos textos que eu mesmo escrevi!
                                                                         * * *
Apartamentos duplex cheirando a relacionamentos fétidos
Meninas estupradas por religiosos
A AIDS governando  o mundo
E doentes, aos montes, com chagas purenlas nas faces perambulando na madrugada!
                                                                             *                                    
Fatos não me interessam mais
Por onde ando, Factuo-me
Aliás, Facto em português de Portugal - maldita seja a mudança! e  Factum no latim.
Digo no oculto: Tornar-me-ei elevado como a torre de Babel! Para o céu ou para terra. Não importa.
Colossal para mim mesmo, sim!  Pois de que me prestaria o espanto da platéia?
O ego se engrandece nele mesmo!
Ascese da mente! Ascese!
                                                                          * * *
Decidi empenhar-me nesta nova empresa:
A de me tornar tão grande quanto a minha vida permitir. Tudo vale a pena se a alma não existe!
E nisto também me anulo
Refugio-me na solidão
Abomino as festas, as convenções e as coisas
Abomino  pessoas também, é claro... As mais ignorantes sao dignas das maiores abominacões!
Busco um estado primitivo onde me esvazio até das mais suaves marcas a que fui submetido desde a infância.
Valores e costumes são com pedras de tropeço para o homem livre, não me interessam mais...
Nirvana do ser! Nirvana!!! Não a do budismo, equivocada.
Mas a nirvana da vida. Esvaziar-me para encontrar-me.
Quero entender quem sou  no escuro. No Silêncio. Numa caverna bem profunda e quieta.
Sem luz! Sim, para ver-me bem!
Comigo mesmo apenas eu!  Só e Sozinho para ter certeza que não há ninguém mais.!
Eu! Somente Eu!!!! Repito, somente eu!.. Soitário no ventre da terra para absorver plenitude e verdade.
No vazio e no escuro!
                                                                         * * *             
Sangue escoando pelos ralos
a violência erigida nas mentes.
Balas de borracha penetrando os olhos
E bombas implodindo hipófises!
                                                                            *                                               
Mas para que me presto? Não sei...
A vida não consiste em prestar para algo
Mas em estar emprestado para ela Em vivê-la. Somente!
Feito uma faca que não corta ou uma lâmpada que não acende
Sim libertos do rebanho, comamos e bebamos que amanhã morreremos!
                                                            

                                                                            *******
Passam-se dias e noites no ventre da terra...
Mais dias e noites no escuro profundo... 
No reflexo do eu...
Na assimilação solitária de Tudo....
Sem as brisas da sugestão...
Sem os eventos da superfície...
Sem balidos de ovelhas.
De Repente....




                                                                     *sgfgbhvdfvgafs*                            

Pertubou-se minha mente. Pertubou-se!!!
Intrigado, olhei para dentro e vi uma chama de cor duvidosa: Azul!
E exposto à chama extravagante
Percebi sob a grossa crosta de mim mesmo
Que não passo, no âmago, de uma criança...

                                                                        * * * * * * *




Para mim, este é um dos meus melhores textos. Escrevi ele em resposta a um poeta amigo que me havia criticado. Aqui,  mudei alguns versos.  Quem quiser ler o post original, aí vai o link: http://poesiaazul.multiply.com/journal/item/50/Inferno_Dourado

Saboreiem devagar!

Nenhum comentário: